Belho.
Apalpo todos os lírios brancos,
Abraçando o tempo com a palma,
Vou diluindo o paço da outrora.
Acima dos céus com o meu carma.
Preso, tenho momentos contigo?
Sob um descanso na minha face,
Tendo o teu beijo trilhando paixão.
Afundados, pelo meu coração.
Entravado, por minha gentileza,
Tocado por um nascer, das estrelas?"
Tenho o teu corpo, na morte infinita.
Tênue o verão se ergue primaveril,
Rogando-te, pelas horas, abundantes.
Belho do feitiço, das nossas almas.