Belho.

Apalpo todos os lírios brancos,

Abraçando o tempo com a palma,

Vou diluindo o paço da outrora.

Acima dos céus com o meu carma.

Preso, tenho momentos contigo?

Sob um descanso na minha face,

Tendo o teu beijo trilhando paixão.

Afundados, pelo meu coração.

Entravado, por minha gentileza,

Tocado por um nascer, das estrelas?"

Tenho o teu corpo, na morte infinita.

Tênue o verão se ergue primaveril,

Rogando-te, pelas horas, abundantes.

Belho do feitiço, das nossas almas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/02/2016
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