Aperta-me.

Contido nestas minhas mãos feridas,

Mulher, toda a rocha se enamora,

Com o vento, renunciando silêncio.

As fagulhas, de um amor selvagem.

O teu corpo cabe no meu dialético,

Aperta-me, entre o solo desnudo?"

Acariciando-me-Incansavelmente.

Deixando marcas com os perfumes.

Pois a vida ultrapassa as nuvens,

E neste tempo, a tua língua?"

Como um algodão na tua pele.

Baila diante, da eia solidão,

Tornando-me o teu diamante.

Buscando abrigo na minha boca.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/02/2016
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