Nascente.
Sob a sombra que têm minha alma,
Ó anjo, que em minha face demanda,
Toda lida, neste lago taciturno.
Fundo é o céu sobre o inferno.
Pois testemunha tua carne viva,
Tua pele se abre toda manhã,
Derramando o meu sangue nos confins.
E me leva ao espírito nascente.
Na breve dosa harpa branca;
Onde deponho toda minha glória!"
Num emente, cântico do meu ser.
Sob o antro da vaidade promíscua,
Soa ar, e sente tuas lágrimas.
Tempo, que por meus lábios, desflora.