Jornada nas Estrelas II
Ah, coração! É de carne porém, é osso,
quem tem um assim, sabe muito bem;
tantos amores possíveis que não posso,
o impossível, claro, não posso também;
esse demora um pouco mais ele filosofa,
o anseio insiste na jornada nas estrelas;
capitã esperança à sua Enterprise pilota,
rumo às coisas que devaneia, em tê-las;
coração age como se gostasse, de fome,
pois, recusa pão ordinário, acostumado;
duas vivas pedras ferem super-homem,
mas o resto está seguro tudo dominado;
amor insano, qual veneno da Kriptonita,
calcanhar de Aquiles do homem de Aço;
socorre a muitos outros onde ele orbita,
e fraqueja ante um vazio, no seu espaço...