Assim é e assim será

Se eu pudesse andar descalço

Na terra, pra voltar neste paladar

Teria evitado algum percalço

Pois na falta, pede-se mais amar

E neste fio de tal equilíbrio

Morre a noite e morre o dia

Pra poder nascer sem ludíbrio

A vida, na diversidade em parceria

Assim é e assim será

Entre pedregulhos e relva

A nossa também findará

É a continuidade desta selva

Pois o amanhecer é mágico

e mágica a noite que fica...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

24/02/2016 - Cerrado goiano

Paráfrase Alberto Caeiro

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 24/02/2016
Reeditado em 01/11/2019
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