Ah! Que bom seria!
Ah! Tudo de bom seria,
Ter seu sorriso no fim do dia,
Repousar em sua calmaria.
Viver do amor a substância.
E na sua doce fragrância,
Afogar minha agonia.
Ah! Tudo de bom seria.
Seu pudesse ler a sua caligrafia,
E então decifrar a sua morfologia.
E entender estes olhares de ignomínia.
Que vê no meu sentir, algo sem valia.
E despreza o encanto desta poesia.
Ah! Que bom seria.
Sem no fim, num belo dia.
Escrevessem minha biografia.
Com estes dizeres de alegria:
Este bardo em sua leda travessia,
Escreveu sobre o amor que queria.
Sem importar-se se ela lia ou não lia.
(molivars)