AS BELAS LAVADEIRAS
Um fino suco de mangas
Amanhã teremos pitangas
Importadas da Noruega
Alguns copos de cristais
Velas apagadas os castiçais
Porque é hora de entrega
Às lides de poesia
Um bom banho de água fria
Depois da sesteada costumeira
Porque a vida prossegue
Tenho minha alma entregue
As belas lavadeiras
Lá do século atrasado
O meu terno bem passado
Pelas macias mãos da Casturina
Apaixonei perdidamente
Com seu jeitinho inocente
Como era meiga aquela menina!
Escrito as 17:13 hrs., de 23/02/2016 por
Nelson Ricardo