Menina
Mata minha sede, fresca água cristalina
Por áridos desertos há muito vaguei
Era privado de toda estima doce menina
Tão cativas palavras minha vida busquei!
Envolvido no teu afável manto sem querer
Arrebatado neste achado que não é meu
Somente da tua amizade tenho poder
Vivendo desta luz iluminando o meu breu!
Somos dois pares trocados, grito em vão
Esbravejo com a vida buscando os porquês
Enquanto o amor toma conta do meu coração
Sigo de vã esperança querendo ser teu marquês!