“Sob uma moto”
Em estradas de barro, passeávamos com vigor...
Voltávamos no entardecer, víamos o pôr do sol...
O som aguçado do motor...
Ecoava em nossos ouvidos, como uma doce melodia...
Eu abraçava teu corpo, acariciava com ternura...
Você resistia “querendo”, relutava e respondia...
Instintos gritavam neste momento...
Pelas estradas, de vidas passadas, vivemos...
E dentro do que “hoje vivemos”, não entendemos...
“Em uma estrada ladrilhada, com pedras surreais, avistaram dois jovens passeando, sob uma moto...”.
Gildênio Fernandes