Borboleta Arteira.
Dedilhando a primavera ornante,
Invadindo, o teu espírito,
Tornando-me o seu querubim amante.
Abrigando todo o meu amor.
Neste solo, de borboleta arteira,
Pois o teu ser, me deseja, insanavelmente,
Entre os perenes do ar libertante.
O meu corpo, te adere desnudo.
E nesta colmeia, as estrelas?
Sendo, por nossos ventres, o calabouço!"
Ultrapassam o infinito espaço.
Prendendo, nossos corpos sedentos,
Ao leme, de nossas mãos trêmulas.
Mas libertando, nossas almas gêmeas.