Borboleta Arteira.

Dedilhando a primavera ornante,

Invadindo, o teu espírito,

Tornando-me o seu querubim amante.

Abrigando todo o meu amor.

Neste solo, de borboleta arteira,

Pois o teu ser, me deseja, insanavelmente,

Entre os perenes do ar libertante.

O meu corpo, te adere desnudo.

E nesta colmeia, as estrelas?

Sendo, por nossos ventres, o calabouço!"

Ultrapassam o infinito espaço.

Prendendo, nossos corpos sedentos,

Ao leme, de nossas mãos trêmulas.

Mas libertando, nossas almas gêmeas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/02/2016
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