DÁ-ME
Dá-me o albergue dos seus lábios,
Que minha ânsia espera em noites
De nuas esperanças. Dá-me um
Triz da inspiração que dorme, à
Beira da sua pele alvíssima; onde
Ressonam os anjos querrubins.
Dá-me o mais perpétuo sono, pra
Que eu possa ser domado por seus
Diletos lábios, em meus mais firmos
Sonhos, e neles poder ver a minha
Insana gana esvai-se nas dobras
Do seu corpo ainda dormido ...
Dá-me senhora minha... Dá-me a
Sua fausta candura que eu bendigo
Em orações aos céus. Dá-me o
Amparo dos seus braços para que
Eu cerre minhas pálpebras em um
Sono eterno... Dá-me senhora!
Dá-me, senhora minha.
Dá-me o albergue dos seus lábios,
Que minha ânsia espera em noites
De nuas esperanças. Dá-me um
Triz da inspiração que dorme, à
Beira da sua pele alvíssima; onde
Ressonam os anjos querrubins.
Dá-me o mais perpétuo sono, pra
Que eu possa ser domado por seus
Diletos lábios, em meus mais firmos
Sonhos, e neles poder ver a minha
Insana gana esvai-se nas dobras
Do seu corpo ainda dormido ...
Dá-me senhora minha... Dá-me a
Sua fausta candura que eu bendigo
Em orações aos céus. Dá-me o
Amparo dos seus braços para que
Eu cerre minhas pálpebras em um
Sono eterno... Dá-me senhora!
Dá-me, senhora minha.