Do tempo, Presente

O tempo, que deveras eterno

Mostrou você para mim, num sonho

No qual, tornei-me risonho

Em ver-te por um lado interno.

O tempo que deveras sábio

Trouxe-me a ti, em ventos fortes

Neste espaco-tempo de boa sorte

Eu já te avistava, num astrolábio.

Em tempo, conclui:

Que o tempo deveras infinito,

De passados e futuros insistentes;

Pensou em honrar o meu rito,

Dando você para mim!.

- Meu mais doce presente.