Para o Silêncio.

Enganando o tempo e a saudade,

Abrindo as carícias constantes,

E toda carência no coração"

Deixando-a, presa, em minha alma.

Tão meigas as orquídeas tocam-te,

Todo o espaço sente a solidão,

Mas nas minhas lágrimas tem, o beijo.

Pulsando-te, sobre minhas veias.

E aquele horizonte que nos conheceu?

Deixando para nós, as suas manhãs!"

Procurou-nos como o seu tesouro.

Vibrantes, em nossos corpos eflúvios!

Fugindo para um deserto airoso!

E o beija-flor, réu, para o silêncio.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/02/2016
Código do texto: T5545471
Classificação de conteúdo: seguro