Para o Silêncio.
Enganando o tempo e a saudade,
Abrindo as carícias constantes,
E toda carência no coração"
Deixando-a, presa, em minha alma.
Tão meigas as orquídeas tocam-te,
Todo o espaço sente a solidão,
Mas nas minhas lágrimas tem, o beijo.
Pulsando-te, sobre minhas veias.
E aquele horizonte que nos conheceu?
Deixando para nós, as suas manhãs!"
Procurou-nos como o seu tesouro.
Vibrantes, em nossos corpos eflúvios!
Fugindo para um deserto airoso!
E o beija-flor, réu, para o silêncio.