Duas da manhã
As duas da manha,
O relógio sinaliza,
Que a minha maior sina,
Ainda não me deixou.
Pelo jeito ainda não acabou.
E nem vai.
Porque não é simples deixar pra trás,
Tudo aquilo que senti.
Mas quando o dia chega,
Aprendi a mentir.
Finjo que esta tudo bem.
Sorrio como mesmo bobo de sempre pra ti.
Talvez eu fique preso.
Nessa historia para sempre.
Como em um pesadelo recorrente.
Onde você não está.
Ou como esta triste poesia,
Que nem mesmo as rimas dão cabo de mim.
Queria que tudo isso terminasse,
Quando essa mensagem chegasse ao fim.