DESCORTINADO

Eu te contei da minha solidão

Falei do inverno do meu coração

Das minhas noites escuras, sem lua

Meu sentimento à mostra, fiquei nua...

Abrindo a alma, falei do passado

Da saudade de um beijo não beijado

Da ferida que, sem cura, me mata

Dor tão doída que me desacata

Voltei do infinito de tua lembrança

Voltaste com um fio de esperança

Raio de sol, no caminho, a brilhar

Vivi da vida, um tormento, por medo

Sem contigo dividir meu segredo

Agora sabes que vivo a te amar