Cores e Flores
Embrenho-me em teu silêncio
Para descobrir enigmas do teu olhar
Acho-me feito um vaga-lume
Cujo muro do pouso acabou de desabar.
As luzes me trazem melancolia
O ronco assusta-me com sua explosão
A acarretar tédio a minha fantasia.
E na exatidão sigo teu silêncio
E penso que a verdade vem à tona
E detona toda e qualquer malversação.
Sei, o encanto é só meu... Já não importa
O ontem, e sim o agora... Embora
O futuro nesta história seja o grande vilão.