DECLARAR-ME
"DECLARAR-ME"
O tempo se restela,
Em ideias
E seca os cabelos úmidos
Em que se perpétua
E que se revela,
De frente,
O que sempre, se
Entrega,
Ao crente.
Relevante,
Como não se fora por aquela
Que mais bela
Espelha e encerra,
A companhia...
No que é dela,
Onde há a quimera,
Do meu amo,
Que só se perdia!
Eu sintia que algo dentro de mim,
Houvera morrido,
Antes que tivera tido,
Minha alma,
O libido,
O prazer que de dois olhos,
Que se dão, amaparados
Contemplados,
Em que, talvez,
Trouxera o mágma
Que incendearia minha alegria
E o sentimento acolhido,
Depondo,
No que me fora dito,
Que o esquecido, não vivo,
Por não ser preterido,
Nem patético,
Para o seu amor.
Agradavelmente,
Deveras e sempre...
Porque será consciente e apalavrada,
Minha alma,
A ti, se venera,
Paciente,
Sempre e bela,
Em que em meus pensamentos,
Exalta
Ao declarar-me as palavras,
Com o bem, que não se cala,
Para a lavra,
Em que me crava,
Que vem
E que não se cala,
Para o seu amorm
Envolvente.
Hoje eu em meus gritos de morte
Que me retorcem, à sorte,
Dos murais que ademais e mais,
Em ais se despejam,
Cortesãos
Que a outros dias,
De confissões,
Em que se vicia,
O amor
Pela velocidade tímida de uma vida
Que não se padecia,
Visto que não se soubera,
Que se pedia,
Que se quisera,
Aflita,
Pelo amor
Desmascarar-me,
Já que não me existia,
Antes viver,
Na reforma da vida,
Que não impera ceder
Declarar-me aos vetores das rimas,
Das brigas,
Que antes não se soubera entender
Mesmo que ante a cria
De um sentimento mais agudo,
Invólucro profundo,
Sumo,
Somente por quem lhe quisera viver
Pensamentos de perpétua conduta
A ética é declarar-me,
À altura...
A quem tem o frescor do bálsamo
Onde é pura e calma,
A safra...
Das frases,
Que lhe entrega meu coração
Pela espera mais amiga,
De me entregar-me em suas mãos.