Áurea na Distância.
Na tua pele suave e melindrosa,
O véu da lua na escravidão,
Deitado sobre as ondas do mar.
Abraçando a escuridão repentina.
O jeito da tua boca me provoca,
Subindo e descendo tantos céus,
Invadindo o íntimo das incertezas.
Suspirando algum beijo carente.
Rebelde o tempo nos torna ociosos,
Tendo, tua áurea na distância?
Pois o dia, nem começou, há indagar.
Bela como a solidão incrédula!"
Alguma insanidade aloprante.
Meus lábios cedem, nas tuas vontades.