OLHA PARA MIM
Neste dia tão especial para mim (foi escrito às primeiras horas da madrugada do dia 6, hora portuguesa) quero dedicar este poema a Ti, onde quer que estejas
OLHA PARA MIM
(Composição vagamente baseada na mais recente música do grande Jorge Palma)
Nos já vivemos mais de mil anos
E mais auroras havemos de assistir
Ao sabor de um amor
Que é a minha luz, me indica para onde ir
Olha para mim
E vê bem na profundidade dos meus olhos um inocente desejo
Que se prolongará no tempo
E num espaço
Como um doce e puro beijo
Enredado nas belas teias do que sou
E do que quero que sejamos
É por isso que acredito
Que viveremos mais cem mil anos
Em laços que se estreitam a cada novo afago
Mesmo que o meu olhar pareça estar vago
A leste, num local distante
Que acaba
Por não ser assim tão importante
Porque o lugar mais belo para estar
É a teu lado
Onde nunca te deixarei de amar
Debaixo de mil sóis escuros ou claros
Infinitas ternuras que ainda tenho para te dar
Mas eu por vezes necessito do tal espaço
Onde sem amarras possa navegar
Na volúpia de uma vontade carnal
Que se submete á espiritual
Sou esquivo, sou fraco, sou servo, sou Rei, sou fortaleza
Onde bebo tudo aquilo que constituo na tua imensa beleza
E por isso te digo com carinho
Olha para mim
Para este ser que é se calhar demasiadas coisas
Pois há seres assim…
Olha para mim…