Quando me falas de ti...
Quando me falas de ti, de teu passado, de teu presente,
E te apresentas, assim, a minha frente, desnuda,
E me contas teus sonhos, despida de hipocrisias,
Sinto a amplitude da mulher, na pureza da criança,
No enlevo de teus anseios, no revelar de tuas fantasias...
Quando me falas de ti, do tempo aguardado, fremente,
Em que sabias que viria um dia, aguardado por toda vida,
Cavaleiro andante, elmo, armadura, escudo, espada,
Acimar a torre de teu castelo, em meus braços protegida,
levar-te comigo à garupa, sem destino, enfim amada.
Quando me falas de ti e abres as janelas de teus receios,
Deixando que a luz vasculhe os recantos de teus passos,
Espantando os fantasmas da solidão que te angustiava,
Acolho-te em meu peito, feliz, aninho-me em teus seios,
Beijo teus olhos, teus lábios, refugio-me em teu regaço,
E confesso: - Por todo este tempo também eu te aguardava!
Quando me falas de ti, de teu passado, de teu presente,
E te apresentas, assim, a minha frente, desnuda,
E me contas teus sonhos, despida de hipocrisias,
Sinto a amplitude da mulher, na pureza da criança,
No enlevo de teus anseios, no revelar de tuas fantasias...
Quando me falas de ti, do tempo aguardado, fremente,
Em que sabias que viria um dia, aguardado por toda vida,
Cavaleiro andante, elmo, armadura, escudo, espada,
Acimar a torre de teu castelo, em meus braços protegida,
levar-te comigo à garupa, sem destino, enfim amada.
Quando me falas de ti e abres as janelas de teus receios,
Deixando que a luz vasculhe os recantos de teus passos,
Espantando os fantasmas da solidão que te angustiava,
Acolho-te em meu peito, feliz, aninho-me em teus seios,
Beijo teus olhos, teus lábios, refugio-me em teu regaço,
E confesso: - Por todo este tempo também eu te aguardava!