CARENTE
Hoje andei sozinha no parque...
E você não estava ao meu lado,
Nem parecia verdade;
Sem ouvir suas sábias palavras...
O silêncio gritava dentro do meu coração
Implorando, volte...preciso dessa emoção!
E caminhei...
Cabeça baixa, olhos em prantos...
Fim da linha do trem, fim de um sonho;
Sua imagem na retina,
Seu olhar deram outro sentido...
Para meus dias;
E agora, é tão difícil conviver com sua partida...
Me sinto tão desprotegida...
De novo, uma menina;
Necessidade louca de ouvir
Seu te amo...
Suas palavras...um doce canto;
Carente de seus carinhos...
Que fizeram nascer um jardim em meu coração
Há tanto tempo em luto, abatido;
Mas, as ondas do Atlântico o levaram,
Pra tão longe de mim e hoje percebi...
Morreram todas rosas vermelhas do meu jardim.