A Serenidade

O ser humano é sereno

até o dia que passa a amar

então ele se torna pleno

vive suas noites a exclamar.

Ele trava o travo da ameaça

uma multidão por segundo

reconhece o estado de graça

no desgraçado viés do mundo.

São lutas embebidas em dor

falácias em pétalas de flor

desabrochadas em condenação.

São duras refutações sem cor

no monocromatismo sem olor

a distância tênue da danação.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 04/02/2016
Código do texto: T5533048
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