A Serenidade
O ser humano é sereno
até o dia que passa a amar
então ele se torna pleno
vive suas noites a exclamar.
Ele trava o travo da ameaça
uma multidão por segundo
reconhece o estado de graça
no desgraçado viés do mundo.
São lutas embebidas em dor
falácias em pétalas de flor
desabrochadas em condenação.
São duras refutações sem cor
no monocromatismo sem olor
a distância tênue da danação.