Entrega
Vasto eu quando te percebo
Vasculhando a minha alma em delícias
Dedilhado suave este sentir que explode e implode
Quando tudo já não é o mesmo
Vasto é esse pertencer sem regras ou culpas
No ato reincidente de doar-se por completo
Não me quero diferente pois feliz agora sou
Fabricando sonhos com gosto de lua
Realizando com Mel minhas fantasias
O tempo nos trouxe até aqui cheios de tudo
E do nada, salvos e suscitados do mundo
De uma vida que não nos pertencia e que silenciosamente
Nos afagava em seus desconfortáveis ais
Hoje, amor do que em nós outrora era dor
Por hoje, E para sempre quero infinitamente te amar
Um dia por vez, de hora em hora, de olhar em olhar...
Amar... apenas amar...