Entrega

Vasto eu quando te percebo

Vasculhando a minha alma em delícias

Dedilhado suave este sentir que explode e implode

Quando tudo já não é o mesmo

Vasto é esse pertencer sem regras ou culpas

No ato reincidente de doar-se por completo

Não me quero diferente pois feliz agora sou

Fabricando sonhos com gosto de lua

Realizando com Mel minhas fantasias

O tempo nos trouxe até aqui cheios de tudo

E do nada, salvos e suscitados do mundo

De uma vida que não nos pertencia e que silenciosamente

Nos afagava em seus desconfortáveis ais

Hoje, amor do que em nós outrora era dor

Por hoje, E para sempre quero infinitamente te amar

Um dia por vez, de hora em hora, de olhar em olhar...

Amar... apenas amar...

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 03/02/2016
Código do texto: T5532131
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