Precaves.
Sou sorte na indecisão negra,
Lua de alma, perdida nas estrelas.
És tempo, do meu ser melindroso,
Escapante de tua boca perversa.
No rito espaço de minha doutrina,
Ditas minhas palavras contigo,
Percorrendo o meu corpo ferido.
Deixando-te exaltado de amores.
Ó solidão, tu me precaves, agora?"
Ponderas no olhar a morte infinita,
Mas não destrate minha sabedoria.
Nos advéns da outrora sorridente,
Pois moras tu, ó minha mulher, amante.
Nesta vida, sois toda minha sentinela.