Amêndoas.

Ardente como as pétalas nuas,

Sacrificando o nascer do outono,

Demonstrando carinhos perfeitos.

Sobre um espelho de beleza profunda.

Unidos por amêndoas inalantes,

Com a simplicidade nos lábios,

O vício do tesão sobre as peles.

Escondendo o amor na alma.

Quando condenas meu íntimo descanso;

De puro mel, na minha face morta,

Esmiuçando o meu corpo desnudo.

Tu, clareias minha noite, ó mulher;

Paixões descabidas com seu calor.

Com os meus gozos, desfilando-te.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/02/2016
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