EXTRAVAGANTE, CURVA MILENAR.

EXTRAVAGANTE, CURVA MILENAR.

Distante da alucinação onde a calmaria do mundo trancado na escuridão por entre as vielas e mais vielas bem no meio dos arranha céus gigantes, que mais parece um túnel infinito repleto de luzes e formas e mais formas, pura escultura milenar de que século bem nem sei, e não querendo nem saber, o tom e o ritmo acelerados dos passos da multidão seguindo sempre a distinta canção no vai e vem da humanidade seguindo em fila indiana. Tudo parece normal ou anormal sei o lá bem o quê, por que todos estão indo ou vindo, porem com a mesma intenção , alguns em chegar outros para chegar.

A visão deslumbra os olhares engrandece o ser e encanta os passos da existência, sob o gigantesco tapete maciço de concreto, os trilhos de aços conduzindo certeiros os passos na mesma direção, não somente toda tripulação, mas também a joia do querer e do ser, querendo não tão somente não atrasar a chegada da próxima estação; painéis de aço e tela de lede no controle da situação, no ligeiro toque suave dos dedinhos mais sensíveis dos pés e das mãos, abre-se as portas da imaginação cabíveis ou não, quase todos adentram na mesma direção, editando em cada togue na tecla de lede a próxima parada entreabrindo a porta mais uma vez ou ate mesmo não, para mais uma vez passar milhares ou milhões d e bilhões podendo mesmo quem sabe chegar-se a trilhões de trilhões, para ai poder imaginar quem sabe conseguir chegar a mais um trilhão porque não, entre milhares de milhões apenas um passo da porta, de passos leves solto tranquilo distante dos trilhões de bilhões nem querendo saber dos milhões das milhares de múltiplos vintém sei lá mas lá, no vai e vem dos milhões , entre passos trocam de posição uns vão outros vem, em um bailar sublime, esplêndido flutuando por entre as correntes paira a brilhar o bailar, bailando no palco descalça de pés no chão distante da imensa multidão, tocando a face meiga da mãe natureza beijando o coração do existir , da existência humana.

Na mente a altivez da existência, altivamente tranquilo desligado, de repente ui, ui, ui toque o toque da palma dos pés toca de encontro uma rocha firme exposta no encontro do calcanhar, um calo surgi no mesmo instante, calo do corpo, calo da alma, a dor nem existi um ardido firme e pronto, e o olhar e todo ser ali repleto de beleza esplêndido se encontrando com o olhar meiga ingênuo sincero sem dizer uma única palavra , apenas o ímpar olhar dita o ritmo e o trilho inacabável do poema em rimas mal rimas no dedilhar dos dedos do poeta a pena desliza suave sobre a linha do caderno, emaranhado no entrelaçar do amor sublime amor, sentimento de alma que compraz com o corpo escultural nas curvas embriagante pintado na tela da existência humana pelas mãos sublime do criador a mas sublime curva que curva e contorna todo exemplar, ímpar desta linda e esplêndida dama , Deusa de feminilidade , da sensualidade na nudez de tuas curvas a desfilar por entre os trilhos no meio das vassouras curraleiras do pequeno vilarejo que encanto a magia da vida e do existir, do mais rude andarilho do tempo, a vagar na luz daquele olhar no encontrar de teu olhar perdido nas ruelas cercadas de morros de pedra sabão, encantando a multidão no coração da imensa civilização.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 02/02/2016
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