Falando ao vento
Qual cavaleiro andante,
Sou também um viajante,
Esporeando a montaria.
Levo comigo meu laço,
E a lembrança de um abraço,
Da sua fugaz companhia.
Sou visionário, vidente,
E sei que qualquer vivente,
Para viver tem de amar.
Mas quem ama, também sabe,
Que para um amor não se acabe,
Há que, com o amor, se encantar.
Se me cubro com meu manto,
Em devaneio, me encanto,
E ouço o vento soprar...
Ele murmura, baixinho,
Me convidando pro ninho,
Bem depressa retornar!
Qual cavaleiro andante,
Sou também um viajante,
Esporeando a montaria.
Levo comigo meu laço,
E a lembrança de um abraço,
Da sua fugaz companhia.
Sou visionário, vidente,
E sei que qualquer vivente,
Para viver tem de amar.
Mas quem ama, também sabe,
Que para um amor não se acabe,
Há que, com o amor, se encantar.
Se me cubro com meu manto,
Em devaneio, me encanto,
E ouço o vento soprar...
Ele murmura, baixinho,
Me convidando pro ninho,
Bem depressa retornar!