Longínquas.

Sois de sorte os lábios carmesins,

Desespero na face transbordando,

Procurando vícios enamorantes,

Com os penhores desta aurora.

Num zelar da alma contigo,

Meu corpo, flerta tuas mãos suantes,

Abrindo minhas coxas nas tuas.

Querendo-te, mais próximo possível.

Beiras com meus lábios gemendo-te,

Tocando meus seios repentinamente,

Deixando meu respirar comprometido.

Trazes palavras, doces e sinfônicas,

Aprisionando-me com teus desassossegos.

E nos céus, margens estão, longínquas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/02/2016
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