Cabernet
Uma taça de vinho preciso
Para neste dia me embriagar
Assim depois de inconsciente chorar
Ouvindo tangos de Carlos Gardel
Sozinho a murmurar
Hoje eu quero sofrer
Para bem logo teus afagos esquecer
Me embriagando com uma garrafa de “Cabernet”
Jogando-me no chão
Aos prantos de tanta desilusão
Parvo homem que sou
Doando-se em um todo
Agora sofre por estar só
Como um mendigo na sarjeta
Mendigando migalhas de tal amor
Daquilo que outrora me era por banquete
Agora sacio-me de qualquer blandicie
Mas o vinho vai acabar
Então outro frasco abrirei
Pois nesta noite juro que te esquecerei