BRAVIO...
Por dentro a morte silenciosa...
Nem mesmo da alma que chora...
Se houve a lágrima que rola...
Deixando o peito em mar.
Ou mesmo o gemido esquisito...
Do selvagem amor atrevido...
Caçado, abatido e esquecido...
Sem saber da sua morte chegar.
Esse manto que a tudo cega...
Agita o coração que não sossega...
Por não ver retorno do seu pulsar.
E nada no amor que se apega...
Tábua a qual se entrega...
Na mesma onda que lhe vê expulsar.