BRAVIO...

Por dentro a morte silenciosa...

Nem mesmo da alma que chora...

Se houve a lágrima que rola...

Deixando o peito em mar.

Ou mesmo o gemido esquisito...

Do selvagem amor atrevido...

Caçado, abatido e esquecido...

Sem saber da sua morte chegar.

Esse manto que a tudo cega...

Agita o coração que não sossega...

Por não ver retorno do seu pulsar.

E nada no amor que se apega...

Tábua a qual se entrega...

Na mesma onda que lhe vê expulsar.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 29/01/2016
Código do texto: T5526999
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