Corado.
A noite dobra em silêncio vazia;
E o teu corpo arde de prazeres,
Recostando tua boca na minha.
Esfregando tuas coxas famintas.
Abrindo o cetim no leito esfoliante,
E os jasmins sonham na madrugada,
Apalpando nossas peles desnudas.
Suavizando o corado derramado.
Gotejando saudade prematura,
Pois, cai a solidão de lua ferida,
Abraçada com nossas almas nuas.
Sobre as dores e a proteção,
Existe um tempo feito pra nós!
Carente, no espaço, querubim.