Corado.

A noite dobra em silêncio vazia;

E o teu corpo arde de prazeres,

Recostando tua boca na minha.

Esfregando tuas coxas famintas.

Abrindo o cetim no leito esfoliante,

E os jasmins sonham na madrugada,

Apalpando nossas peles desnudas.

Suavizando o corado derramado.

Gotejando saudade prematura,

Pois, cai a solidão de lua ferida,

Abraçada com nossas almas nuas.

Sobre as dores e a proteção,

Existe um tempo feito pra nós!

Carente, no espaço, querubim.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/01/2016
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