* A.M.O.R *
"...Deixe que tudo fique quieto!
Estou ficando quieta....
Me calo no silêncio que grita!
Meu refúgio?... A canção francesa que toca no rádio....
Em pensamento vou até Paris,
Em um Bistrô , observo o vai e vem da multidão...
Multidão solitária, que divide teu espaço com tantas outras solidões....
Passos largos...
Passos curtos,
Passos meus...
Na cabeça, mil ideias , mil imaginações....Um turbilhão de sensações....
O amor que é colocado a prova!
( A prova de Balas! )...
Na mira, quando amado sozinho....Ele morre!
O amor e suas dependências....
Até para amar-se, precisa-se do espelho...
O reflexo que reflete....( A alma )...
A boca que cala diante do não....
O silêncio é o grito do vazio contra o nada...
Nada que seja concreto!
O hoje se faz no abstrato...
( E eu, abstraio ) !!!
Caminho calmamente....E o pensamento, ainda em Paris...
Os pintores e suas damas,
Os poetas e suas musas....
Tudo se faz no amor que se desprende...
Tudo se faz na imaginação que ronda por mundos inatingíveis.
Mundos particulares...fechados...( Lacrados dentro do peito ) !!
E o amor permanece ali...Intacto.
E mesmo sendo tocado por dedos profanos...
Ao girar por Mil Mundos,
Fazer de sua rota, a órbita de todo o céu...
Encontrou-se na aurora Boreal,
E viu que, como um furacão em meio aos oceanos...
Mexendo com céus e terras,
Ele ainda é ( e sempre será ),
A maior de todas as forças...."