CHUVA DE VERÃO
Gosto quando o dia finge anoitecer mais cedo
E os trovões soam como broncas da natureza,
Sinto-me menina de castigo em casa.
É como se nos dissesse ao brados que não há domínios
sobre suas vontades.
O Sol esconde-se confuso e retorna tímido ao cair da tarde como
se a tempestade lhe
concedesse a
permissão para voltar a brilhar.