No Silêncio da Vergonha
Diante do insólito observar do seu rosto
Que cada minuto vigorosamente gastava
Cingia a necessidade de saber teu gosto
Que só a singeleza da chuva lhe laureava.
A natureza era minha sócia pela tua luz
Já que a vontade em ti não se consumava
O amor que no silêncio se torna uma cruz
Que dana a alma que no vazio repousava.
Até que fora até o encontro do teu peito
Nesta causa interior da minha vergonha
Que percebi que estava num terminal leito.
Foi quando a vida não me foi mais risonha
E a tristeza se tornou um futuro imperfeito
E a estrada a seguir se tornava enfadonha.