Intermitente.
A alvorada vai se insinuando,
Desnuda estais a florescer-te,
De pranto num belo jardim de almas,
Ardendo em tala por minha face.
E o rio, descendo seus labirintos,
Contendo os atributos da vida,
Acariciando minhas lágrimas.
Deixando marcas, da nossa estação.
Disfarçando a febre em prantos,
Despidos, sobre o seixo intermitente,
Taxando nossas línguas indistintas.
E abraçados pelo céu nublado,
Beijos e vós, caminha pendente!"
Nossos corpos promíscuos nos amando.