Intermitente.

A alvorada vai se insinuando,

Desnuda estais a florescer-te,

De pranto num belo jardim de almas,

Ardendo em tala por minha face.

E o rio, descendo seus labirintos,

Contendo os atributos da vida,

Acariciando minhas lágrimas.

Deixando marcas, da nossa estação.

Disfarçando a febre em prantos,

Despidos, sobre o seixo intermitente,

Taxando nossas línguas indistintas.

E abraçados pelo céu nublado,

Beijos e vós, caminha pendente!"

Nossos corpos promíscuos nos amando.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/01/2016
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