Abrigos.

Quem sois vós, ó mulher carinhosa,

Irra com a aurora segmentada,

Povoando minha lembrança funesta.

Libertando olhares apaixonados?

Atreva-te a molhar os meus lábios,

Facetada do obscuro silêncio,

Dedilhado da sua língua persistente!?

Pincelada, pelo meu corpo desnudo.

Floras de flora, minhas lágrimas;

De fato vens de minha bela saudade,

Abrindo, de caminho a felicidade.

Ante neste meu corpo apreensiva,

Perdendo, o começo, das almas.

Execrando, abrigos, pelo âmago.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/01/2016
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