Mero.

Ó estrela menina abrigante?"

Transpirando sob o teu ventre melado,

Replicas com mel estes meus lábios.

Pele de face tocada e amante.

Na tua pele a negra neblina,

Refletindo-me, de brilhos apavorantes,

Tecendo a sede, da noite carmesim!"

Talhando a sutileza dos cristais.

Caídos, pelo nelo das orquídeas,

Ah mulher, outra vez, beija, beija-me?

Rompendo nossas curvas errantes.

Tocando-me os teus seios subjugantes,

Toda meeira, de cetins, desfiando-nos!

Lugares sem vãos, com o mero instinto.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/01/2016
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