Quando ao fundo das sombras da madrugada
Vem me chamar a morte, amada,
Ergo-me, incólume,
Como se a voz não me dissesse nada.
Pois do amor sou portador,
Como guarda real de seus conselhos,
Que por mais velhos que pareçam,
Não são tanto quando o amor verdadeiro.
Nada é derradeiro em nossos sentimentos,
Apenas breves ventos
Que às vezes mudam de direção.
É o prumo do coração que se alinha
Às linhas do futuro de nossas mãos.
Então, amada, a morte não me engana,
Quando por mim chama
E me roga um abraço.
Nas promessas do infinito,
Coisa que não acredito,
Por saber que sou
Um mero mortal.
Assim, o fim, mesmo que distante,
Se dará diante dos nossos corpos.
Estaremos mortos, sim, estaremos,
Mas continuaremos juntos
No reino perpétuo das almas.
Vem me chamar a morte, amada,
Ergo-me, incólume,
Como se a voz não me dissesse nada.
Pois do amor sou portador,
Como guarda real de seus conselhos,
Que por mais velhos que pareçam,
Não são tanto quando o amor verdadeiro.
Nada é derradeiro em nossos sentimentos,
Apenas breves ventos
Que às vezes mudam de direção.
É o prumo do coração que se alinha
Às linhas do futuro de nossas mãos.
Então, amada, a morte não me engana,
Quando por mim chama
E me roga um abraço.
Nas promessas do infinito,
Coisa que não acredito,
Por saber que sou
Um mero mortal.
Assim, o fim, mesmo que distante,
Se dará diante dos nossos corpos.
Estaremos mortos, sim, estaremos,
Mas continuaremos juntos
No reino perpétuo das almas.