Faleço.
Por este teu sangue me faleço,
Minha alma cai na indecisão,
Sendo, os céus, ao lodo da terra,
Desnudo como as florestas negras.
Subo de cais em noite desmerecida,
Envaideço a morte imatura,
Com teus lábios em minha confissão.
Das horas, de quem sois, meu pormenor!
Belos os lírios se vão no instante,
Nesta linha o meu corpo carente,
Unindo minha pele com a sua.
Alveja, os meus prantos torvelinhos,
Iguais entre as sombras desiguais.
Encontrando-te sobre minha alma.