ACIDENTE DE AMOR
Um arbusto verdinho, um lixo no chão
Um cachorro na sombra frente ao portão.
É tudo o que ainda vejo
Desse amor mais que Insano
Perverso, Bandido e Profano
Que nos roubou o sono, que nos deixou
À deriva vagueando por mares infames
Rios vazios cheios de lama
E de almas feridas!
Um amor que nos levou a sorte
Que nos condenou à morte
Num tempo de sofrimento
E dor!
Um amor que nem terminou
Ainda, tampouco afrouxou o nó
Mas que gargalhou, vazou batido
Sem pena e sem dó.
Um arbusto verdinho, um lixo no chão
Um cachorro na sombra frente ao portão.
É tudo o que ainda vejo
Desse amor mais que Insano
Perverso, Bandido e Profano
Que nos roubou o sono, que nos deixou
À deriva vagueando por mares infames
Rios vazios cheios de lama
E de almas feridas!
Um amor que nos levou a sorte
Que nos condenou à morte
Num tempo de sofrimento
E dor!
Um amor que nem terminou
Ainda, tampouco afrouxou o nó
Mas que gargalhou, vazou batido
Sem pena e sem dó.