ACIDENTE DE AMOR
 
 
Um arbusto verdinho, um lixo no chão
Um cachorro na sombra frente ao portão.
 
É tudo o que ainda vejo
Desse amor mais que Insano
Perverso, Bandido e Profano
 
Que nos roubou o sono, que nos deixou
À deriva vagueando por mares infames
Rios vazios cheios de lama
E de almas feridas!
 
Um amor que nos levou a sorte
Que nos condenou à morte
Num tempo de sofrimento
E dor!
 
Um amor que nem terminou
Ainda, tampouco afrouxou o nó
Mas que gargalhou, vazou batido
Sem pena e sem dó.
 
 


 
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 23/01/2016
Código do texto: T5520328
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