Doce Poesia
Por onde respiras, ó doce poesia,
Que licença tenho que pedir para ouvir-te cantar?
Senhora de todas as manhãs
E de tantos ontens e amanhãs
Onde estão teus instrumentos
Que bagunçam minha mente com teus sons?
Sinto-te em silêncio para os outros não acordar
Claves, cores, tons
Duas tonalidades se encontram
São duas pessoas representando o amor
Com a cor de seus corpos
Só não podemos viver o que queremos
Quando estivermos mortos
Por isso, nossa santa vontade saciemos
Buscando a vida eterna
Neste plano terreno