OS OLHOS DA FILOMENA

Vem chegando a hora

E eu percebo agora

Que breve me aposento

Já um velho alquebrado

Na vida de aposentado

Pretendo seguir com o vento

Até onde ele faz a curva

É lá que meu olho turva

Ao encontrar a solidão

Porem disso eu me afasto

Pois ainda dou pro gasto

Estou morrendo de paixão

Pelos olhos da Filomena

O seu corpo é um poema

E de mim não escapa, não

Dizem ainda ser donzela

Hoje vou estar com ela

E oferecer meu coração!

Escrito as 19:42 hrs., de 22/01/2016 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 22/01/2016
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