Confesso

Quando escrevo meus versos

simples, bobos, modestos

para descrever por ela o meu amor,

confesso!

Queria ter a inspiração dos poetas,

que escrevem os mais belos

versos de amor

e sublinham, neles, a dor

de amar e não ter,

em seus braços,

a amada donzela!

Oh, sim! Queria ter a sensibilidade dos sublimes poetas,

que deixam as palavras guiarem suas mãos

e vão dando vida aos versos no tecido do poema,

externando os sentimentos com habilidade extrema

e desnudando, em palavras, o amor do coração

Mas ainda que eu tivesse

toda a maestria dos poetas

toda habilidade com as palavras

Ainda assim, confesso que não saberia,

com a mais bela poesia,

expressar o meu amor por ela.

Via Poética
Enviado por Via Poética em 22/01/2016
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