Abarca.

Sinto a vida pelo ar pecaminoso,

Teu nome eu descrevo alheio,

Acendendo velas e as, apagando.

E as estrelas migrando a brilharem.

Saudade talvez conheça nós dois,

Mas, no resto, a solidão, as abarca;

Pois não segregam nosso ostentar.

Ventilando os corações transpirados.

Dentro do fim, começam a perceberem;

Trela, o flerte, de não contermos,

Que tua alma espia a minha.

Percorrendo nossos lábios adjuntos,

Num delírio de sombras pelo roseiral!

Sob o intervalo do tempo guilhotinado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/01/2016
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