Duelo do passado e do presente

Amar você foi como

A promessa que desenharia meu sonho

Mas eu nunca recebi a obra

Foi andar de mãos e almas entrelaçadas

Foi perder-se e desejar não ser mais encontrado

Foi pegar impulso em local sem gravidade

Foi decolar sem sair do chão

É a brasa que insiste em lutar na gélida fraqueza do meu corpo

É desesjar parar de sentir o cheio vazio do seu lábio

É sentir o abraço único escorrendo no tempo

É ter encontrado o conforto no mais inóspito refúgio

É querer e não querer

Foi e é a oposição que preencheu meu coração.

Gabriel Calgaro
Enviado por Gabriel Calgaro em 21/01/2016
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