REFLEXO
Sou um homem comum...
Sou um cavalo selvagem...
Sou seu olhar, em miragem...
Sou dois, em um.
Sou de alma indomável.
De gestos suaves...
Sou mutante. Mutável...
Das notas, sou os graves.
Sou do calor, do amor...
Da alegria incansável.
De provar, o improvável.
Sou de loucuras sem nexo.
De ofertar uma flor, com coberturas de sexo...
Sou o meu reflexo.
Rafael Trindade