O desejo
O medo corroí o desejo.
A minha mente já criou várias boas intenções
Que se eu ver, acredito sem pensar muito.
Por saber da existência desse cemitério de boas intenções.
Penso mais sobre o desejo de amar.
Eu quero amar com todo resplendor
Não quero machucá-la por imaturidade minha
Tudo que tenho passa por uma dúvida constante
De quem carregou certezas irreais tão irrefutáveis.
O fracasso me deixou insatisfeito e
Quando viraram fracassos sucessivos me deixaram defensivo.
Duvido das minhas intenções, pois me oculto em pessoa.
Quero me abrir, ser acessível sem medo de retaliação.
Não quero ser pedaços de mim para ter uma boa conversa.
Quero ser integral para falar o que sinto como todo
E simplesmente ser compreendido.
Para tanto, amar me faz acreditar nesta pessoa.
E todo esse romantismo pegajoso gruda em minha mente
Quase anulando a minha racionalidade que suponho ter
Intuitivamente te vejo e te procuro.
Alias, faz parte de se estar apaixonado.
Sem sinal mutuo, fico aborrecido novamente.
E assim o tempo me banha em ideias para maturar.
E delas vêm minha vontade de te amar, T.