MEU DESTINO

Noite silenciosa, escura e fria...

Nas trevas tão espessas, sou andante.

Nada consigo ver. Medo e agonia!

Bate em meu rosto um vento penetrante.

Inquieta, ansiosa,

Nessa noite sem fim,

Minh' alma lamentosa

Clama dentro de mim.

Olhar alucinado,

Breu de um e outro lado.

Visões misteriosas

Caminham assombrosas...

Fugazes ilusões!

No torvo firmamento,

Fulguram, apenas,

Estrelas serenas

Como luzes

De frágeis

Esperanças.

Uiva o vento...

Aos poucos, no horizonte,

Entre nuvens, o sol nascia,

Iluminando minha fronte.

Sua luz tremeluzia...

Andei... Andei... e cheguei.

Fui atrás do meu destino

E, finalmente, te encontrei!

Carminha Ramos
Enviado por Carminha Ramos em 20/01/2016
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