MEU DESTINO
Noite silenciosa, escura e fria...
Nas trevas tão espessas, sou andante.
Nada consigo ver. Medo e agonia!
Bate em meu rosto um vento penetrante.
Inquieta, ansiosa,
Nessa noite sem fim,
Minh' alma lamentosa
Clama dentro de mim.
Olhar alucinado,
Breu de um e outro lado.
Visões misteriosas
Caminham assombrosas...
Fugazes ilusões!
No torvo firmamento,
Fulguram, apenas,
Estrelas serenas
Como luzes
De frágeis
Esperanças.
Uiva o vento...
Aos poucos, no horizonte,
Entre nuvens, o sol nascia,
Iluminando minha fronte.
Sua luz tremeluzia...
Andei... Andei... e cheguei.
Fui atrás do meu destino
E, finalmente, te encontrei!