Solidão Escandalizante.
Manejo os raios do sol infinito,
Ardendo em tua pele saudades,
Caindo pelos lados sozinho,
Chegando no véu da noite escrava.
Brisa do tempo nas lágrimas faceiras,
Solidão escandalizante outrora,
Vontade de haver contigo amores.
Entre as acesas estrelas longínquas.
Neste fundo caminho deliberativo,
A sombra de nossas almas gêmeas?
Fundido no interior do arfes.
No decanto dos cristais nas águas,
Exuberando os prantos nas manhãs!
O lugar, das nossas veias formadas.