DE MANSINHO

Mais uma vez, de mansinho

Invade meu passado, lembranças

Pousa como um passarinho

Revirando fantasias e esperanças. ..

Culpa não tens, oh meu amado!

Eu a tenho, te disse adeus à revelia

Só erraste por tê-lo aceitado

Sem ao menos dizer que me querias

Nos canteiros do meu jardim

Morre, tão logo nasce, a flor

Meus versos tecidos em cetim

Choram por saudade e sua dor